Fechamento do blog

Em final de 2015, encerramos o projeto ao qual o Ateliê de Pesquisa estava associado, e, com isso, encerramos aqui as atividades neste blog. Foi um processo bastante interessante, que nos mostrou algumas possibilidades e, crucialmente, muitos desafios envolvidos na criação coletiva de REA. Estamos preparando alguns materiais para disserminar nossos achados, que iremos compartilhar oportunamente no blog da linha TICPE, Diálogos sobre TIC e Educação

Gostaríamos de agradecer a todos que nos visitaram nos últimos dois anos. Deixaremos o Ateliê acessível por hora, pelo menos, e referimos os leitores ao Diálogos para recursos e informações atualizadas.

Agradecemos, novamente, a todos que por aqui navegaram e trocaram conosco!

Giselle & Laélia

Mapeando retóricas e desconfianças que permeiam a relação Educação/Tecnologia. Distrusting Educational Technology …Neil Selwyn

Alguns autores marcam tanto que conhecê-los muda toda a nossa perspectiva desta coisa chamada ‘realidade’. Com Maria Cândida Moraes fui apresentada a Edgard Morin e a Complexidade. Neste semestre, no PPGE-UNESA, vim a conhecer Neil Selwyn e seu livro Distrusting Educational Technology – Critical Questions for Changing Times (2014) e ….Uauuuuuuu! Agora tudo virou de cabeça para baixo (ou será para cima?). Inocência e neutralidade, nada disso combina com nosso mundo, muito menos com o nosso relacionamento com a Tecnologia. O mapa, a seguir, foi realizado a partir da Disciplina de Prática de Pesquisa 2015, ministrada pela profª Giselle Martins. Nele estão mapeados os 4 primeiros capítulos do livro de Selwyn e, assim que sobrar um tempinho, mapearei o restante. Vale muito a pena ler este livro!

Neste mapa usei o Xmind com uma alteraçãozinha no template. Acho que ficou bem bacana…

Distrusting Educational Technology - Critical Questions for Changing Times

Referências:SELWYN, N. Distrusting Educational Technology – Critical Questions for Changing Times. New Iorque: Routledge,Taylor & Francis Group, 2014. p. 358. Cap. 1,2,3 e 7.

Iniciando 2015.2 no PPGE/UNESA: boas vindas a todos

Tivemos hoje à tarde uma sessão de abertura do semestre 2015.2 no PPGE/UNESA, coordenada pela Profa. Laélia Moreira, Coordenadora do Programa, e contando com o apoio do Prof. Pedro Humberto Campos e da Profa. Alzira Batalha, coordenadores das linhas de pesquisa RSPE e PGFE, respectivamente, bem como da Ivone Jardim, Assessora da Vice-Reitoria de Pós-Graduação.

O propósito principal da sessão foi recepcionar os mestrandos e doutorandos que estão agora começando seus estudos, mas oferecemos algumas informações também para os “veteranos”. Neste post, compartilho o arquivo PowerPoint que mostramos na ocasião, conforme combinado com todos.

Acho que vale ressaltar duas pontuações que fizemos:

a) Procedimentos relativos à aprovação de projetos de pesquisa pelo Comitê de Ética da UNESA: os detalhes estão disponíveis por meio do link no slide pertinente; mencionamos que a preocupação com questões éticas não é um exercício meramente burocrático (que, de fato, está ficando cada vez mais importante até mesmo na submissão de trabalhos para publicação), mas sim algo importante, também, de uma perspectiva metodológica (essencial para que o pesquisador tenha acesso legítimo ao campo onde irá coletar seus dados, dentre outros aspectos).

b) Plágio: Todos os docentes do PPGE levam muito a sério essa questão; infelizmente, eu mesma já estive envolvida em dois casos não somente bastante desagradáveis, mas muito, muito tristes. Os presentes devem ter reparado que tanto eu quanto a Profa. Alzira falamos sobre isso em tom claramente emocionado, comentando sobre a “dor” que decorre de um processo de desligamento por plágio – para o aluno e para os professores envolvidos, pois, uma vez que o problema seja identificado, seguimos um procedimento cuidadoso conduzido por uma Comissão designada pela Coordenação. Segundo o trecho do Regulamento do programa mostrado no slide 6, plágio confirmado implica desligamento do programa. Assim, pedimos que todos tenham bastante cuidado com o uso de ideias e palavras de outros autores, atentando para as regras utilizadas na escrita acadêmica para citação, que sempre podem discutir com seus respectivos orientadores e com os professores das disciplinas para as quais produzirão textos.

Aproveito para reiterar nosso pedido que leiam o Regulamento e discutam dúvidas com seus respectivos orientadores, que também lhes irão ajudar com os procedimentos relativos a questões éticas. É claro, a Coordenação também está sempre à disposição!

Mais uma vez, desejamos as boas vindas a todos!

Clique aqui para baixar o arquivo ppt ou veja abaixo a versão que depositei no SlideShare, que também pode ser baixada por meio do link nesta página.

Sistemas ‘modernos’ de Universidade. A universidade e a formação do Estado.

Concluindo o mapa anterior utilizei o Xmind na sequência das apresentações do Profº Cowen. É interessante observar que enquanto o CMaps permite o estabelecimento de correlações entre os conceitos – chave, o XMind tende a ser mais centralizado e linear. Qual o melhor software para o mapeamento? Tudo vai depender do propósito do texto a ser mapeado, uma vez que em termos técnicos, tanto um quanto outro são de fácil manejo e permitem a exportação de imagens em diferentes formatos. Em termos de ‘processo’, usar o Cmaps é mais trabalhoso e no estabelecimento das correlações, este processo tende a ser mais reflexivo, fazendo com que o uso das categorias de Bloom ultrapassem  a categoria ‘conhecimento’. O Xmind é direto e lida com a categoria ‘conhecimento’ de forma bem mais simples e objetiva. Para uma melhor visualização clique sobre a imagem.

Universidade Comparada

1º dia – A criação dos sistemas “modernos” de universidades e sua relação com o Estado. A universidade e a formação do Estado.

19 de maio de 2015 – 1º Dia

Mapa 1 – Uma breve Introdução à Educação Comparada. Utilizei o CMaps na elaboração deste mapa. Para melhor visualização clique sobre a imagem.

1º Dia - Educação Comparada

 

Mapa 2: Modelos de Universidades 1ª parte

Ementa: Sistemas universitários da Inglaterra, França, Alemanha e EUA.  A criação dos sistemas “modernos” de universidades e sua relação com o Estado. A universidade e a formação do Estado. Universidades: seleção, socialização e treinamento de elites. Universidades e suas diferentes relações com a economia, política e “modernização”. Universidades e democracia – como uma forma de política e como uma aspiração; a democratização das universidades – o crescente ingresso na universidade de diferentes grupos de faixas etárias diversificadas (Martin Trow e as formas “de elite, de massa e universal” de universidades). Modelos de sistemas universitários dicotômicos (Inglaterra), tricotômicos (França), e diferenciados (EUA). Universidades: diferenciação e sistemas de status dentro das nações.

Para melhor visualização clique sobre a imagem.

1º Dia - Modelos de Universidades 1ª parte

 

Mapa 3: Neste mapa inclui uma síntese dos mapas anteriores, acrescentando os modelos de Universidades da China e União Soviética.

Ementa:
As universidades e as ideologias políticas e a formação dos sistemas universitários socialistas. Formas de controle político e universidades. As universidades socialistas e a economia, incluindo as politécnicas, as monotécnicas e os planos quinquenais. As universidades socialistas e a Igreja (ou sistemas tradicionais de crença), incluindo a Polônia e Cuba, a União Soviética e a China. Universidades e “modernização”: teorias, políticas e práticas. Conceitos de modernização socialista e as responsabilidades da universidade: currículo e sistemas de crença.

Uma dica: para melhor visualização clique sobre a imagem e altere o ‘zoom’ de seu navegador.

Mapeando as trilhas da universidade na sociedade do conhecimento: transformações, dilemas e desafios – Aline Lombello

Recentemente tive a oportunidade de fazer o curso – “A universidade na sociedade do conhecimento: transformações, dilemas e desafios”, ministrado pelo Prof. Robert Cowen, Prof. Emérito do Institute of Education, University College of London, UCL. Este curso foi oferecido para os alunos do PPGE (e outros inscritos da instituição) como a primeira experiência de integração de professores visitantes estrangeiros nos programas de pós-graduação da UNESA. Fiquei impressionada, a análise que o Prof. Cowens apresentou sobre o processo de construção/consolidação e agora internacionalização de diferentes modelos de Universidade reflete, diretamente, uma das preocupações de meu projeto de tese a respeito dos MOOC ( falarei a respeito em outros posts). Como não podia deixar de ser, fiz todas as anotações possíveis e trouxe algumas delas para compartilhar aqui no Ateliê. Mas antes, gostaria de falar algumas ‘coisinhas’ sobre minha primeira experiência na área de Educação como aluna de um curso ministrado totalmente na língua inglesa. Foi incrível!!! Desmistificadora para ser mais exata. Durante os 4 dias de duração do evento, senti-me em um processo de imersão na língua inglesa e, o melhor de tudo, pude compreender grande parte daquilo que estava sendo apresentado. É claro que, em momentos de maiores dúvidas, o apoio da Profª. Maria Cowen na tradução consecutiva foi primordial, mas isso não reduz a importância que teve para mim, poder desmistificar aquela coisa de participar (entendendo e até mesmo fazendo perguntas!) de um curso em inglês. Este ‘outro aprendizado’ não teve preço! Obrigada Profº Robert e Maria Cowen, Prof. Andreas Kazamias (Grécia – EUA – Chipre) e Profª Giselle Martins Ferreira (PPGE – UNESA). Então, com vocês, mapeando as trilhas da universidade na sociedade do conhecimento: transformações, dilemas e desafios.

Refletindo sobre as TIC na Educação e a Tecnologia Educacional

EdTech_tagcloud

(Tagcloud mostrando alguns rótulos da Tecnologia Educacional – feito “à mão” no Wordle)

Estou mininstrando neste semestre uma disciplina que objetiva ampliar concepções, sugerir questionamentos e despertar a criatividade com relação às práticas com as  TIC na Educação, partindo de ideias da Tecnologia Educacional como área do conhecimento interdisciplinar  – neste post, estou compartilhando alguns detalhes sobre isso.

Talvez um primeiro ponto a ressaltar seja que a minha tendência é pensar a “Tecnologia Educacional” em termos de construções discursivas, ou seja, não como algo necessariamente restrito a artefatos ou mesmo ao design (termo que estou para incluir em minha lista de pet hates / weasel words) e desenvolvimento de sistemas, da mesma forma em que a presença das TIC na Educação não se restringe aos modelos e formas de Educação a Distância encontradas no país. Visões reducionistas e fortemente tecnicistas (ainda que de forma tácita) me parecem ser, ainda, a norma, com estudos críticos (veja aqui algumas listas pertinentes, e aqui alguns posts sobre o assunto no Diálogos sobre TIC e Educação) e históricos (veja, por exemplo, o fantástico trabalho de Audrey Watters, que se intitula a “Cassandra da Tecnologia Educacional”, em seu blog) apenas começando a surgir. Ainda assim, a presença da “máquina” na Educação precede (e por muito) a emergência das tecnologias digitais – veja alguns exemplos no volume The Monsters of Educational Technology, de Watters (acesso livre). Esse assunto é longo, complexo e “espinhoso”, um “trabalho em construção”, que exige, fundamentalmente, uma investigação acerca de concepções de “tecnologia”, então paro por aqui para focalizar na disciplina, oferecendo algumas informações sobre o contexto de criação dos recursos que vou compartilhar.

Ministrei essa disciplina no semestre passado pela primeira vez, como Tópicos Especiais, e, aos poucos, estamos, em discussão na TICPE, ajustando a ementa e, principalmente, a bibliografia. Um problema com isso é que tenho vasculhado as bases de dados acadêmicas (CAPES e Scielo, dentre outras), o próprio Google Acadêmico, mas encontrado pouca literatura no nosso idioma que seja fundamentada em empiria de forma mais abrangente do que os muitos relatos de experiência disponíveis (ou fundamentada em vertentes teóricas críticas – a exceção, até o momento, é o interessante trabalho do grupo de Raquel Goulart Barreto, que, fortemente fundamentado na Linguística, propõe aos alunos outros desafios). Assim, tenho trabalhado em um esquema de seminários que partem de apresentações dos alunos sobre seus entendimentos dos textos selecionados, sugerindo, quando oportuno, outras indicações, e trazendo para a sala de aula outras concepções e ideias, bem como achados de pesquisas minhas, para “costurar” as discussões.

O propósito fundamental da disciplina é o seguinte: demonstrar como o aprofundamento teórico, por um lado, e a fundamentação na empiria, por outro, podem abrir novos horizontes não somente conceituais, mas, também, de práticas, sempre encorajando um maior “estranhamento” com relação ao maniqueísmo representado na polarização entre discursos tecnófilos e tecnófobos (para continuar o trabalho feito em nossas duas disciplinas obrigatórias).

Após a aula inicial (quando são feitas as apresentações de praxe), passamos a uma única aula totalmente expositiva, cujos slides de 2015.1 disponibilizei aqui. Essa aula oferece um pano de fundo crítico para o resto da disciplina, que integra explorações conceituais/teóricas e criação/compartilhamento de práticas. A avaliação integra ambos os aspectos – veja aqui os detalhes na descrição da disciplina que distribuí à turma no início do semestre, quando pedi que a turma já começasse a refletir sobre seus usos de TIC em suas práticas (são quase todos docentes com atuação em sala de aula). Há um elemento de avaliação continuada na forma de relatórios quinzenais, que me ajudam, também, a avaliar a própria disciplina.

O arquivo em ppt inclui algumas notas de orientação para mim, mas não vejo forma de visualizá-las on-line, ou seja, sem baixar o arquivo – no todo, são apenas algumas indicações que uso para construir o argumento que apresento em sala, mas aqui estão:

Ressalto que o uso da Taxionomia de Bloom (e uma de suas várias “atualizações”) não tem um propósito “doutrinatório” ou ufanista: a ideia é propor um (primeiro) desafio à forma de pensar o ensino como transmissão de “conteúdos”, porém, em um contexto de discussão de questionamentos decorrentes de uma reflexão sobre correntes da Tecnologia Educacional que defendem visões reducionistas da Educação, incluindo a “clássica” questão da substituição do professor pela máquina.

Neste semestre, não organizei um Grupo de discussão no Facebook, como fiz no semestre passado e tenho feito na maior parte das minhas disciplinas. Algumas das experiências anteriores foram particularmente interessantes (veja aqui uma reflexão sobre uma delas) e, acredito, bastante úteis aos alunos, mas, realmente, a comunicação assíncrona parece duplicar o tempo dedicado a uma única tarefa em minha agenda semanal… Assim, para este semestre, criei, simplesmente, um espaço de compartilhamento com a turma no Google Drive (privado), onde estou depositando slides, textos e anotações produzidos por mim e por todos. Ao final, veremos quem estará disposto a compartilhar o quê, dentre esses materiais.

Um atividade que conduzimos em paralelo às discussões é a criação de uma lista de aplicativos potencialmente úteis à prática docente. Não tenho a pretensão de criar uma tipologia desses aplicativos (há muitas), mas, sim, de proporcionar espaço para trocas de experiências dentro do grupo – com esse propósito, todos os encontros começam com 20 minutos dedicados à rápida apresentação de algum aplicativo, preferencialmente com exemplo de uso, seguida de discussão aberta sobre outras possibilidades.

No semestre passado, partindo do trabalho de Lígia Leite (2014), foram criados alguns mapas tentativamente representativos do teor das discussões em sala. Este foi criado pela Aline, e representa mais fielmente o esquema do livro da Lígia:

Mapa_Leite_Aline_Lombello_2014

Este foi compilado por mim, com o intuito de ressaltar alguns detalhes (mas, como disse, sem a pretensão de criar uma tipologia!):

Detalhando_Leite

(Clique na imagem para abri-la em outra aba)

O esquema abaixo organiza alguns dos aplicativos discutidos em sala segundo suas funcionalidades (de design):

Funcionalidades_design

(Clique na imagem para abri-la em outra aba)

Ao longo do semestre corrente, estão sendo criados outros recursos, incluindo slides em PowerPoint montados por duplas de alunos que apresentam, no início de cada encontro, seus entendimentos do texto a ser discutido no dia. Com essa prática, abrem-se, também, oportunidades para trabalharmos questões relativas à criação de slides para apresentações (há sempre uma curta meta-discussão após as apresentações), bem como os protocolos de uma discussão acadêmica, na qual um dos múltiplos papéis do docente em sala é “costurar” as diferentes vozes de forma a reconhecê-las mas mantendo a discussão em foco).

Clique aqui para acessar os slides da Aula 2.

Clique aqui para acessar os detalhes da disciplina – 2015.2.

Clique nos links a seguir para acessar os mapas de Aline Lombello, feitos em 2014.2 com base em alguns dos textos discutidos: Capítulo 1 de Coll (2011) – Capítulo 3 de Coll (2011)Capítulo 1 de Becker (2010)

Mapas como recurso para a análise de artigos

Tenho recorrido a utilização de mapas (conceituais e/ou mentais) na análise de textos e artigos acadêmicos. Além de organizar a leitura, facilitando a sua compreensão, o mapeamento tem se tornado um poderoso recurso de análise estrutural. É possível perceber a estrutura argumentativa utilizada pelos autores, na elaboração de seus textos, como é o caso do mapeamento que fiz do texto “Sobre presença e distância: reflexões filosóficas acerca da formação online” de Lílian do Valle e Estrella Bohadana. Neste artigo as autoras refletem sobre os diferentes sentidos do termo ‘distância’ empregados no conceito Educação a Distância. Por meio do mapeamento foi possível identificar três níveis de argumentação que traduzem tais ‘sentidos’, permitindo uma compreensão mais clara do artigo em questão. O software utilizado para o mapeamento foi o Cmaps e você pode ampliar a visualização do mapa, clicando sobre o mesmo.

SOBRE PRESENÇA E DISTÂNCIA - Valle L., Bohadana E._ reflexões filosóficas acerca da formação online –

 

Sobre qualidade na Educação Superior – recursos disponíveis

Acaba de ser publicado um trabalho de tradução, minha e da Profa. Laélia Moreira, da revisão de literatura sobre qualidade na Educação Superior conduzida por Lee Harvey (Membro da International Network for Quality Assurance Agencies in Higher Education, INQQAHE, e Professor Emérito da Copenhagen Business School, Dinamarca) e James Williams (Professor na Escola de Educação daBirmingham City University, Reino Unido), publicada em 2010 na revista Quality in Higher Education (HARVEY; WILLIAMS, 2010a; 2010b).

Pensamos que se trata de material interessante e importante para qualquer um envolvido na Educação Superior. Assim, complementamos o trabalho com uma curta introdução para contextualizar o texto original e auxiliar quem estiver começando seus estudos na área. A introdução inclui alguns mapas das temáticas abordadas, bem como comentários baseados na investigação que estamos conduzindo.

Clique aqui para visualizar a introdução.

Clique aqui para acessar a Parte I da tradução.

Clique aqui para acessar a Parte II da tradução.

Referências

HARVEY, L.; WILLIAMS, 2010a. Fifteen years of Quality in Higher Education.Quality in Higher Education, v. 16, n. 1, p. 3-36, 2010.

HARVEY, L.; WILLIAMS, 2010b. Fifteen years of Quality in Higher Education (Part Two). Quality in Higher Education, v. 16, n. 2, p. 81-113, 2010.

 

Mapas entre utopias e distopias tecnológicas

O primeiro semestre de 2014 foi, no mínimo, bastante desafiador em termos de minha formação acadêmica. Além da Disciplina Construção do Conhecimento em EaD, cujo mapeamento apresentei aqui em post recente, pude entrar em contato com questões fundamentais que interseccionam os campos da Educação, Filosofia e Tecnologia. Entre utopias e distopias tecnológicas apresento alguns mapas que pude elaborar a partir da Disciplina  – Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação: perspectiva histórico-filosófica. O primeiro Mapa é referente ao Capítulo V – A Realidade – do livro de Paul Virilio – A Bomba Informática. Trata-se de um livro que procura analisar as novas tecnologias de informação e telecomunicação e as suas implicações nos níveis – econômico, político, social e cultural – do mundo contemporâneo. Para Virilio depois da primeira bomba, a bomba atômica, capaz de desintegrar a matéria pela energia da radioatividade, surge, neste fim de milênio, o espectro da segunda bomba, a bomba informática, capaz de desintegrar a paz das nações pela inter-atividade da informação (p. 65).

VIRILIO, Paul. A Bomba Informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999.

Para melhor visualização basta clicar sobre a imagem. Para download este Mapa está disponível nos formatos .pdf e .jpgA Bomba Informática.